quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O VELHO PODER




Sábio não é quem tem tudo o quer , sábio é quem sabe o que tem. Os que necessitam tanto do poder do dinheiro, são inseguros de si mesmos e acabam sugados por essa ilusão. Humilham os outros por não se suportarem. Miseráveis!








O VELHO PODER

Todos são bons no início, no amanhecer
Nascem, rompem cordões, pura liberdade,
Apenas a pura verdade da existência.
Brotando num universo que é vácuo na essência
Sem mágoas, sem dogmas, sem vaidades
E buscam, na vida, as tantas amarras pra sobreviver.

Todos são inocentes no início, no amanhecer
Sem digitais impregnadas, sem punhos fechados.
Apenas o olhar, só a visão, sem conceitos.
Traduzindo do universo a difusão das tantas cores,
Saboreando da vida o gosto do presente
E com o tempo prendem-se na imposição de uma razão.

Todos são iguais no início, no amanhecer
A simples união, embrião, a sábia natureza.
Energia a jorrar na simples pureza do olhar
E na busca das tantas velhas pegadas,
Atolam-se nos impostos e movediços caminhos.
O velho poder, pra sobreviver, cria as tantas diferenças.

Marcelo Faleiros

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